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"Decida-se a favor dos alunos e dos pais terceiros de boa fé."
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Bom senso |
Volvida mais de uma semana sobre a alegada fuga de informação do conteúdo da prova de português do 12º ano, paira ainda a ameaça da anulação da prova. Alunos e pais têm desde então as suas férias e planos de vida em suspenso. É tempo de exigir ao Ministério da Educação um desmentido imediato e cabal. Além da alegada fuga de informação ter como objeto trivialidades e como tal não poder efetivamente beneficiar quem quer que seja, o Ministério deveria ser capaz de compreender o significado da Tutela da Confiança. Milhares de pais e alunos acreditaram que o Ministério era capaz de organizar o exame. Pensar em anular uma prova feita por 74 mil alunos por uma alegada fuga de informação, para mais do teor daquela que pode estar em causa, prejudicando todos os que a realizaram, para punir 2 ou 3 infratores, é coisa que não lembra a ninguém com um mínimo de bom senso. Mesmo que o temor leve o Ministério a ponderar não querer contrariar um qualquer sindicato mal intencionado, verdadeiramente, o que releva é a tutela do interesse de quem levou com seriedade o exame do Ministério da Educação. Decida-se, pois, a favor de quem tem que se decidir, ou seja, dos alunos e dos pais terceiros de boa fé. António Jaime Martins Fonte: Correio da Manhã |
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