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"Achámos importante ter um site na língua dos nossos clientes."


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Como os chineses estão a mudar os advogados portugueses
Sociedade de advogados criou site em mandarim que tem sido porta de entrada para os negócios vindos da China.

João Massano tem 20 anos de advocacia, é um dos sócios fundadores da ATMJ. Os negócios com chineses começaram há dois anos, altura em que decidiram de imediato criar uma segunda versão do site da sociedade de advogados.

Depois do português, surgiu a versão em mandarim. “Achámos importante ter um site na língua dos nossos clientes. Começámos a trabalhar no mercado em 2012 quando foi criado o regime legal dos ‘golden visa’”, conta João Massano.

Este advogado considera que a aposta do site valeu a pena, porque é “atractivo para o investidor” e permite dar-lhe toda a informação na língua mãe.

Mas o contacto físico é também a chave do negócio. João Massano confessa que “a língua é a principal barreira”.

“O facto de não se conseguir falar directamente com o cliente prejudica a comunicação e a confiança é mais difícil de conquistar. Estamos a resolver o problema com pessoas da nossa confiança que fazem a ligação linguística”, sublinha.

Mas este advogado revela que não é fácil encontrar estes profissionais, porque “é preciso ser uma pessoa de extrema confiança por causa dos conteúdos técnicos que são transmitidos. Não pode ser qualquer pessoa a fazer essa transposição”.

Há algum tempo que está a aprender mandarim e é com ar sorridente que explica à Renascença que sabe dizer em chinês “olá”, “adeus”, “estou muito satisfeito por tê-lo conhecido” e mais não arrisca porque, lembra, “a mudança de entoação pode mudar rapidamente o sentido da mensagem”.

João Massano explica que o mandarim “exige um estudo diário de pelo menos uma hora, uma hora e meia, porque não tem similitude com a nossa escrita”.

Diferenças culturais

A experiência já ensinou a este advogado da ATMJ que os chineses gostam de ouvir algumas palavras na sua língua materna. “Sempre que se fala na língua deles, nem que seja um olá, vê-se que eles ficam satisfeitos”, conta.

Uma refeição com clientes chineses não é igual a uma refeição com clientes europeus. “A maioria prefere comida chinesa mesmo quando vem a Portugal”.

À mesa, jogam sempre pelo seguro. “Os pratos que são pedidos são partilhados por todos, cada um até pode escolher o seu, mas depois os pratos ficam na mesa e cada pessoa retira o que entende”.

As reuniões de trabalho também são diferentes. Muitas vezes contam com a presença de crianças a "brincar com aviões e carrinhos", refere João Massano.

Chineses com negócios diferentes que tenham o mesmo advogado não se importam de partilhar as reuniões e de assistirem aos trabalhos uns dos outros, frisa.

Porquê Portugal?

João Massano afirma que os clientes chineses vieram para Portugal para fazer negócios essencialmente relacionados com a compra de propriedades, mas já começam a constituir sociedades.

Queixam-se da poluição na China e escolhem o nosso país por ter melhor ambiente, mas não só.
Olham para o futuro. “Querem dar uma boa educação aos filhos e a ideia é que os filhos frequentem universidades portuguesas”, conclui o advogado João Massano.

Fonte: RR / Liliana Monteiro
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