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"Faz dois anos que o CRL tomou posse, com um conjunto de obrigações que assumimos perante quem nos elegeu e que passam por servir a advocacia..."
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António Jaime Martins admite candidatura a bastonário dos advogados |
Presidente do Conselho Regional de Lisboa admite avançar com uma candidatura alternativa à do atual bastonário dos advogados. Com Guilherme Figueiredo, a Ordem tem um “papel reduzido”, diz. O presidente do Conselho Regional de Lisboa da (CRL) da Ordem dos Advogados (OA) está a ponderar avançar com uma candidatura a bastonário nas próximas eleições, que se realizam no final deste ano. Em entrevista ao programa “Falar Direito”, que é transmitido esta sexta-feira às 11h00, no site e nas redes sociais do Jornal Económico, António Jaime Martins acusa o atual bastonário, Guilherme Figueiredo, de reduzir o espectro de intervenção da Ordem dos Advogados na defesa da advocacia e dos profissionais que a exercem. Na semana passada, teve lugar a abertura do novo ano judicial. Houve várias intervenções, com várias prioridades que foram anunciadas. Na sua perspetiva, quais devem ser essas prioridades para a Justiça? Faz dois anos que o CRL tomou posse, com um conjunto de obrigações que assumimos perante quem nos elegeu e que passam por servir a advocacia, dignificar a profissão, colaborar para a boa administração da Justiça e melhorar o acesso dos cidadão e das empresas aos tribunais. E foi com esse compromisso que, efetivamente, há dois anos, eu e a minha equipa tomámos posse perante os advogados. E isso convoca-nos para dois temas que são resultantes da abertura do ano judicial. Um deles, a questão do acesso à justiça. O bastonário Guilherme Figueiredo disse na cerimónia que há uma justiça dos pobres e dos ricos. Exatamente. O que é uma constatação “la paliciana”. Obviamente, que isso é uma verdade incontestável e, efetivamente, todos os advogados conhecem, mas não é de agora. Infelizmente, essa situação vem sendo por mim relatada já há muitos anos. Aliás, foi por mim identificada no momento em que se fez a reforma do mapa judiciário, em 2014. Jornal Económico |
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