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"A pandemia acelerou os processos de automação de tarefas e de implemen- tação de novas soluções e tecnologias."
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O Administrador-sócio da ATMJ, Dr. António Jaime Martins, escreveu sobre as suas perspetivas para o mercado em 2022, antecipando um virar de página, aumento da procura e desafios de concorrência e inovação. O mercado de trabalho pós-pandémico tornou-se, em grande medida, mormente na área dos serviços, remoto, quer por parte dos clientes, quer por parte dos escritórios de advogados. A pandemia acelerou os processos de automação de tarefas e de implementação de novas soluções e tecnologias. Todos hoje, advogados e clientes, são compelidos a trabalhar com soluções de big data, cloud, internet das coisas, e-commerce, inteligência artificial e com os mais diversos softwares e aplicativos. Anos antes da pandemia, um alto responsável de uma grande empresa confidenciava que teria o maior gosto em degustar pessoalmente com o advogado uma refeição no intervalo de 30 minutos para almoço, mas todos os assuntos que dissessem respeito à empresa deveriam ser tratados através da plataforma informática. A mensagem, então, clara e vanguardista - pelo menos, então, assim me pareceu -, tornou-se de uma atualidade avassaladora. Na realidade, os desafios dos escritórios de advogados na atualidade são essencialmente três: 1. Acompanhar a revolução digital; 2. Vencer os sucessivos desafios da “hiperespecialização” num mundo multidisciplinar; 3. Ser bem-sucedido na fidelização da clientela. A relação pessoal entre o advogado e o cliente desaparecerá, sendo substituída por comunicação escrita via plataformas informáticas e por contactos por vídeo conferência. Neste contexto, a prestação de um serviço “hiperespecializado” por parte do advogado torna-se necessário à satisfação da exigência de dar resposta ao cliente ao minuto e à necessidade de ser coadjuvado por profissionais de outras áreas. No mundo desumanizado e impessoal do digital, a rapidez da resposta, o seu rigor e a simplicidade da comunicação do escritório com o cliente, torna-se condição de subsistência. Num futuro cada vez mais próximo, as sociedades de advogados tornar-se-ão plataformas informáticas de gestão de trabalho à distância entre profissionais e de comunicação com o cliente. O que há cerca de 2 anos atrás parecia uma realidade distante, está hoje assustadoramente ao virar da esquina. Jornal Económico |
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