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"Os “fortes” continuam a ter impunidade legislativa."


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Mal parado
Se um cidadão for depositar ao seu banco, numa conta sua, em numerário, algum do seu parco (e declarado) rendimento, a probabilidade de o banco o inquirir sobre a proveniência de tais inusitados ‘fundos’ é elevada.

Já se for um fundo financeiro criado num paraíso fiscal, com milhões de euros, para adquirir carteiras de créditos aos bancos, ninguém faz perguntas. Constituíram-se comissões parlamentares de inquérito aos bancos insolventes, mas os grupos parlamentares não acham que este assunto mereça qualquer espécie de investigação. E a Assembleia da República também acha que o assunto não é merecedor da sua atenção.

O mínimo que se pode exigir dum parlamento sério é que legisle e regule a venda massiva dos créditos dos bancos às agências internacionais de agiotas, cujos fundos para as transações são de origem desconhecida. Mas não: contrariamente à Justiça que já deu esse salto, os "fortes" continuam a ter impunidade legislativa; já o Zé Povinho tem de prestar contas de tudo e mais alguma coisa. O parlamento vai provavelmente continuar a assobiar para o lado, para depois, quando houver um bom escândalo financeiro, fazer mais uma comissão de inquérito. Viva a hipocrisia parlamentar!

António Jaime Martins

Fonte: Correio da Manhã
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