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"As atuais taxas de crescimento são insuficientes para reduzir o défice."
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Crescimento económico |
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Tirando a calamidade provocada pelos incêndios, agosto está a ser positivo para o país, em matéria de indicadores relativos ao futuro crescimento da economia. O Ministério das Finanças assinou o contrato para a primeira parcela do empréstimo-quadro junto do BEI, de 750 milhões de euros, para apoiar áreas como a inovação e investigação, o desenvolvimento empresarial e a saúde, no âmbito dos Programas Operacionais do Portugal 2020. Por seu lado, segundo dados divulgados pelo BdP, o indicador do crédito ao consumo aumentou 17,2% em junho face ao mesmo mês do ano passado, representando 486 milhões de euros. Também segundo o BdP, os bancos emprestaram em junho 587 milhões de euros em novas operações de crédito à habitação, valor mais elevado desde os 598 milhões de março de 2011, mês que antecedeu o pedido de resgate à troika. A economia do país precisa de crescer como de pão para a boca. As atuais taxas de crescimento são insuficientes para reduzir o défice. É positivo que haja mais emprego, mais confiança dos consumidores que assim consomem mais, mas é urgente investimento produtivo. O Portugal 2020 está a tardar. As verbas têm de começar a chegar à economia já em setembro. António Jaime Martins Fonte: Correio da Manhã |
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